Teve início, na noite de ontem em Vitória, o 9º Mutirão de Comunicação (Muticom) da CNBB. Sob o tema ‘Ética nas comunicações’, marilienses se unem a centenas de comunicadores de todo o país para refletir, nos próximos dias, a comunicação no cenário eclesial.
Teve início, na noite de ontem em Vitória, o 9º Mutirão de Comunicação (Muticom) da CNBB. Sob o tema ‘Ética nas comunicações’, marilienses se unem a centenas de comunicadores de todo o país para refletir, nos próximos dias, a comunicação no cenário eclesial.
Na noite de ontem, dia 15, teve início, em Vitória, o 9º Mutirão de Comunicação (Muticom) com o tema ‘Ética nas comunicações’. A Diocese de Marília participa do encontro representada pelo assessor diocesano da Pastoral da Comunicação (Pascom), padre Danilo Nobre dos Santos, pelo coordenador da pastoral na diocese, Fabiano Roberto Alvares e pelo seminarista Tiago Barbosa.
O evento é uma iniciativa da Comissão de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e da Arquidiocese de Vitória para que os comunicadores de todo o país, em clima de solidariedade e confraternização, possam trocar conhecimentos e experiências no âmbito comunicacional.
O início do mutirão nacional na capital capixaba contou com a presença de bispos, padres, jornalistas, assessores e agentes de pastoral dos quatro cantos do Brasil. “O Muticom é uma oportunidade para anunciarmos, com entusiasmo, Jesus Cristo. Meditar a ética é uma maneira de colaborarmos para um Brasil melhor”, disse o arcebispo de Vitória, dom Luiz Mancilha Vilela, na cerimônia de abertura.
Os comunicadores ainda tiveram a oportunidade de acompanhar a palestra de abertura ministrada pelo padre salesiano Gildásio Mendes. Doutor em comunicação pela Wayne State University, em Michigan, o sacerdote enfatizou a importância de refletir a ética nas comunicações, sendo, segundo ele, um tema difícil, desafiador e necessário, pois “não dá para se comunicar sem não falar de ética”.
Para Mendes, a pessoa humana é o sujeito ético de todo processo comunicacional, justamente pelo fato do homem assumir a comunicação para si como um valor, por isso, a crise ética vivida está nas relações do cotidiano e não nos meios tecnológicos como muitos encaram; a tecnologia apenas “ reflete o problema social”.
A partir desta realidade de conectividade, surge, para os comunicadores, o desafio de apresentar Deus na rede digital numa dimensão pessoal, que caminha e faz história com o seu povo.
O padre ainda se utilizou da encíclica do Papa Francisco Evangelii Gaudium para apresentar sua ideia de que “o tempo é o grande centro da ética das comunicações”. Para tal, o palestrante propõe aos agentes de pastoral uma conversão digital mediante a realidade de conexão, tudo isso, à luz do próprio Cristo, comunicador profundamente encarnado em sua cultura.