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Por trás de uma santa mulher… uma santa família
Em 2020, como promoção do Ano Vocacional Diocesano, proposto pelo bispo diocesano Dom Luiz Antonio Cipolini, no dia 27 de junho, às 19h30, no Teatro do Colégio Sagrado Coração de Jesus, a Diocese de Marília contará com um espetáculo teatral da vida e vocação de Santa Gianna Beretta Molla.
Santa Gianna nasceu em Magenta, Milão (Itália), no dia 04 de outubro de 1922. Filha de Alberto e Maria Beretta, pertencentes à ordem terceira de São Francisco de Assis. Décima de treze filhos, porém cinco irmãos faleceram ainda em tenra idade.
A senhora Maria Beretta dedicava-se aos cuidados da casa e mais diretamente à educação dos filhos. A ela são atribuídas as seguintes palavras: “Mulher maravilhosa, dotada de inteligência e vontade férrea. Era severa consigo mesma, porém muito amável conosco”. Dedicava-se a várias obras de caridade. O pai, Alberto Beretta, era arrimo da família e, igualmente, transmitia muita fé aos seus filhos. A família se reunia ao redor dos pais todas as noites, e ali ocorria um momento maravilhoso de diálogo e oração.
Fazem parte das memórias da família Beretta os seguintes relatos:
“Papai se levanta às cinco horas todas as manhãs para assistir a Missa. Depois da primeira refeição, nós o acompanhávamos até o bonde, e às oito horas da noite, quando ele retornava, íamos recebê-lo na parada. Nós íamos à Missa de manhã com a mamãe. Ela nos ajudava na preparação para a Santa Comunhão e nas orações de ação de graça. Papai também nos ajudava nas orações durante a Missa aos domingos. Ninguém era constrangido a assistir a Missa diariamente, mas mamãe tinha um modo tão doce e benigno de nos despertar, que nos encorajava a ir rezar ao Senhor.”
Sobre a oração em família, conta um irmão de Santa Gianna:
“A família recitava o Rosário. Os irmãos mais velhos ficavam de pé com papai diante de uma imagem da Santa Virgem colocada sobre o piano; os menores, sentados todos junto de mamãe; muitas vezes adormeciam durante as orações. Papai incluía ainda a oração de consagração da família ao Sagrado Coração de Jesus e a São José, patrono das famílias.”
Nesse santuário doméstico, a família Beretta cumpriu a sua vocação com amor, esmero e dedicação às coisas de Deus. Dali germinaram para a Igreja dois sacerdotes, um diocesano e um frade capuchinho (que se tornou missionário no Brasil), e uma religiosa, além de maravilhosas vocações matrimoniais, incluindo a de Santa Gianna Beretta Molla, mãe, esposa e médica.
Não há dúvidas de que a vocação matrimonial do Sr. Alberto e da Sra. Maria Beretta tenha sido “sal da terra e luz do mundo” (cf Mt 5, 13-14). A própria santa afirmou, certa vez: “Os meus santos pais, tão retos e sábios! Daquela sabedoria que é reflexo de suas almas boas, justas e tementes a Deus!”. Os senhores Beretta, com o auxílio de Deus, viveram a santidade em suas vidas e souberam criar filhos com o coração ancorado no Céu.
Texto por: Luís Augusto Magron Carrion, seminarista do 2º ano de Filosofia. Exerce seu estágio pastoral na Paróquia Santo Antônio de Adamantina.
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