Em relação a D. Helder Câmara, afirma o historiador Pe. Beozzo: “Ao final do primeiro período conciliar de 1962, já era apontado como uma das dez mais importantes lideranças da magna assembleia, mesmo sem ocupar nenhum posto nos vários organismos oficiais de direção do Concílio”.
Artigos
Dom Helder Câmara, a CNBB e o Concílio Vaticano II – parte II
Entre as muitas participações de D. Helder no Concílio Vaticano II, destaca-se sua atuação nas redes de relações, como a “Igreja dos Pobres” e o “Ecumênico”[1]. Dom Helder ainda organizou encontros e conferências, envolvendo os bispos brasileiros e outros prelados. Durante o Concílio e nos intervalos dos períodos conciliares, D. Helder escreveu diversas cartas circulares, nas quais apresentava suas expectativas e o desenvolvimento do Concílio.
Dom Helder Câmara, a CNBB e o Concílio Vaticano II – parte I
Helder Pessoa Câmara, nascido em Fortaleza – CE aos 07 de fevereiro de 1909 e falecido aos 27 de agosto de 1999 em Recife – PE, destacou-se ao lado dos grandes movimentos e experiências renovadoras da Igreja no Brasil.
Participação dos bispos brasileiros no Concílio Vaticano II - parte IV: As Conferências da Domus Mariae
A maioria do episcopado brasileiro, durante o Concílio Vaticano II, hospedou-se na Domus Mariae ― sede da Ação Católica Feminina na época. O local possibilitou reuniões, encontros e palestras. Outro ponto de apoio era o Colégio Pio Brasileiro que proporcionou encontro entre bispos e estudantes e acolheu reuniões e atividades da CNBB.
Participação dos bispos brasileiros no Concílio Vaticano II - parte III: Rede de relações
Como afirmado em artigo anterior, os bispos brasileiros puderam participar, durante o Concílio, de inúmeras redes de relações que lhe possibilitaram contato com a mais elevada escola teológica e com prelados de todo o mundo. O Concílio significou uma riqueza teológica, pastoral e cultural inigualável. A experiência acumulada durante o Vaticano II produziu efeitos importantes em nosso episcopado e em toda a Igreja do Brasil.
Participação dos bispos brasileiros no Concílio Vaticano II - parte II
Durante o Concílio, o episcopado brasileiro teve participação modesta na Aula Conciliar, nas comissões e assessoria. Somente 70 padres conciliares brasileiros fizeram algum tipo de intervenção e 30 deles apenas uma vez.
Participação dos bispos brasileiros no Concílio Vaticano II - parte I
Enquanto no Concílio de Trento (1545-1563) não houve participação brasileira e o Vaticano I envolveu um número pequeno de bispos brasileiros, a maioria do nosso numeroso episcopado ― o terceiro maior do mundo na época ― esteve no Vaticano II.
Comunicar é construir
A vida é uma grande construção. O ser humano mesmo não passa de uma construção cotidiana.
O Sínodo dos Bispos
Fruto amadurecido no clima do Concílio, durante os debates em torno da Colegialidade, o Sínodo dos Bispos foi instituído pelo motu proprio de Paulo VI Apostolica sollicitudo (15/12/1965). A ideia de sua criação surgiu durante as discussões do Decreto Christus Dominus e do terceiro capítulo da Constituição Dogmática Lumen Gentium.